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domingo, 7 de março de 2010

Archimedes Memória

Data: 16/11/2008
Nome: FRANCISCO PAULO ROCHA DE OLIVEIRA
E-mail: paulurocha@uol.com.br
Assunto: Archimedes Memória

Archimedes Memória
Livros homenageiam cearense

Igreja Matriz de Ipu, construída em 1917, tem projeto de autoria do filho ilustre Archimedes Memória Ipu tem um filho ilustre, pouco conhecido na cidade, mas de atuação nacional comprovada .

Um dos maiores arquitetos do País, Archimedes Memória, é filho natural deste município cearense. Em reconhecimento à sua expressiva atuação profissional, ele recebeu duas homenagens no Rio de Janeiro, cidade que ele escolheu para viver até sua morte em 1960, com 67 anos.

Foi lançado na noite de ontem, pela Editora Brasil, no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), o livro “Archimedes Memória – O Último dos Ecléticos”, de autoria do neto do homenageado, Péricles Memória Filho (Pekito).

Hoje um outro lançamento marcará a memória deste cearense. Na feira de São Cristovão, Praça Central do Rio de Janeiro, será lançado na literatura de cordel a obra “Um Cearense na Capital”, de autoria de Chico Salles.

Archimedes Memória foi morar no Rio de Janeiro ainda jovem, com 17 anos, para estudar desenho na Escola Nacional de Belas Artes. Após o início do curso, decidiu transferir-se para a Arquitetura, tendo obtido diversas distinções acadêmicas na época.

No Ceará, ou porque não dizer na sua terra natal, pouco se sabe sobre a vida desta figura ilustre. De acordo com a historiadora Francisca Ferreira do Nascimento, coordenadora do Centro Cultural de Ipu, as homenagens que a cidade lhe prestam se resume na arquitetura da Igreja Matriz, construída em 1917, projeto de Archimedes, e uma rua, afastada do Centro da cidade, batizada com seu nome.

“O meu interesse em pesquisar sobre a vida desse ipuense surgiu depois que recebi a visita do doutor Péricles Memória, que veio a Ipu, estudar o antepassado de seu avô, Archimedes Memória”, disse Francisca Ferreira, que está reunindo documentos para tentar resgatar a história do arquiteto ipuense.

Já no Rio de Janeiro, a marca arquitetônica de Archimedes Memória está por toda parte da cidade carioca. Foi responsável pelo plano urbanístico da Exposição Internacional do Centenário da Independência, no Calabouço, em 1922; pelo projeto do Palácio Pedro Ernesto, da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro; pelos projetos da Igreja de Santa Terezinha no Túnel Novo; e sedes do Hipódromo da Gávea e do Botafogo de Futebol de Regatas; pelo projeto do Palácio das Indústrias, hoje Museu Histórico Nacional; Palácio das Festas; Rio Cassino; altar-mór da Igreja da Candelária; além de inúmeras residências na cidade.

Seu projeto mais imponente foi o do Palácio Tiradentes, edifício em estilo eclético, destinado a abrigar a Câmara dos Deputados, realizado em parceria com Francisco Couchet.

Em Ipu, a casa onde morou e viveu a família de Archimedes Memória ainda guarda a arquitetura da época, mas não foi ainda tombada pelo Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Tenho medo que algum dia alguém compre este casarão e resolva mexer na sua arquitetura, apagando da memória do início da história de Archimedes”, destaca Francisca.

O arquiteto, quando em vida, doou sua herança para a paróquia de Guaraciaba do Norte, na época vinculada à cidade Ipu. “Hoje, na Igreja Matriz daquela cidade, estão guardados os restos mortais de seu pai, o advogado Francisco de Oliveira Memória e de dona Josefa Madeira de Carvalho Memória, sua mãe, também conhecida como dona Madeirinha”, conta a pesquisadora.

Perfil

A biografia de Archimedes Memória é recheada de acontecimentos que contribuíram para o seu sucesso profissional. Em Ipu, viveu até os 17 anos e, em 1911, muda-se para o Rio de Janeiro, para estudar desenho na Escola Nacional de Belas Artes. Em seguida, transfere-se para o curso de Arquitetura, formando-se em 1917. No ano seguinte, inicia a vida profissional no Escritório Técnico Heitor de Mello.

Com o falecimento de Heitor de Mello, de quem se torna genro, Memória assume a direção do escritório. Em 1935, vence o concurso nacional de anteprojetos para o Ministério da Educação e Saúde.

Sua carreira inclui a profissão de docente, na Escola de Belas Artes. Em 1931, assume a direção da escola.

WILSON GOMES
Colaborador

MEMÓRIA
"É importante preservar a história desse filho ilustre de Ipu, Archimedes Memória".
Francisca Ferreira do Nascimento
Coord. Centro Cultural de Ipu

Mais informações:
Secretaria de Cultura de Ipu
Rua Major Liberalino, 1066
Zona norte do Estado
cultural@ipu.ce.gov.br
(88) 3683.2042

Fonte : Matéria publicada no jornal Diário do Nordeste do dia 15.11.08.

Comento:
O Ipu está PRECISANDO, E MUITO, de mais "FRANCISCAS" Ferreira do Nascimento, antes que o RESTANTE da sua história (muita já em processo de deteriorização e esquecimento) vá para o "beleléu" (é o novo!).

Sem querer dá uma de Raul Gil, "tiro o chapéu" para a HISTORIADORA Francisca Ferreira do Nascimento e para a SECRETARIA DE CULTURA DO MUNICÍPIO DE IPU.


Paulo Rocha

Data: 16/11/2008
Nome: FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES CORDEIRO (CHICO PARNAIBANO)
E-mail: publi@hotlink.com.br
Assunto: ARQUIMEDES MEMÓRIA



Há mais ou menos 12 anos eu vi pindurada lá na parede da Igrejinha, o desenho (planta) a traço da IGREJONA DO MÁRTIR SANTO.
O papel bastante amarelado pelo tempo e ainda intacto, acredito ser o desenho original de Archimedes Memória.

Lá no desenho a IGREJONA está com as três torrres, que era o projeto original.

O vigário da época pressionado pelo povo, com medo que a construção desabasse, já abismado com a altura da torre principal, não prosseguiu com a construção das outras duas torres laterais.

Agora, seria a oportunidade de prestar uma justa homenagem a esse filho ilustre, concluindo sua obra inacabada.

CHICO PARNAIBANO
- Porque é bom ser do IPÚ

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