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domingo, 3 de janeiro de 2010

João Matins da Jaçanã e o Caso do Ipu

Em janeiro de 1914 a Terra de Iracema viveu um momento inusitado. Há exatos 95 anos, a cidade conhecia uma perseguição implacável aos coronéis locais, sobretudo, ao lendário Cel. João Martins da Jaçanã, que segundo o imaginário popular tinha poderes sobrenaturais, o que explicaria o fato de nunca ter sido vencido por seus inimigos. Quando era procurado em sua fazenda por seus desafetos, tinha o dom de transformar-se em um “toco”, reza a lenda. Os destemidos Martins, que governavam a cidade desde fins do século XIX, perdem o poder entre fins de 1914 e primórdios de 1915. Os Aragão, tradicionais opositores dos Martins, assumem todos os postos de mando locais. Entre os episódios mais emblemáticos ocorridos no período, está o ataque de João Martins da Jaçanã e seus “capangas” à Casa de Câmara (antiga prefeitura), onde ficava o destacamento militar e a Câmara Municipal. O Coronel e seu bando desferiram mais de mil cartuchos de seus bacamartes, rifles e “papos amarelos” ao símbolo do poder local. Deste então, o sangue de inocentes e dos poderosos borrou o chão da até então pacata e bucólica urbe do sertão. Saiba mais sobre esse e outros episódios no blog http://opiniaoipugrande.blogspot.com/

Atenciosamente,

Vitorino
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Via site da AFAI 03/01/2010

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