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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bispo ameaçado

Data: 05/12/2009
Nome: CLÁUDIO CÉSAR MAGALHÃES MARTINS
E-mail: claudiocmartins@msn.com
Assunto: O bispo ameaçado

Prezados ipuenses,

Enviei a matéria abaixo ao jornal O POVO para publicação na seção "Fala, cidadão." Como não sei se será publicada, pois isso depende do crivo do editor, transcrevo-a abaixo, para conhecimento dos leitores deste site.
Cordialmente,
Cláudio César

O BISPO AMEAÇADO
As ameaças de morte que vem sofrendo o bispo de Quixadá, D. Ângelo Pignoli, indicam mais uma grave anomalia dentre as muitas que afetam a nossa sociedade. O motivo de tais ameaças, segundo veiculado na mídia, seria uma auditoria que o bispo teria solicitado nas contas da Faculdade Rainha do Sertão (O POVO, Ed. De 04.12), administrada, durante longo tempo, por seu antecessor, D. Adélio Tomasin. Nada mais natural. Sendo a Igreja Católica uma das instituições que mais defendem a moralidade pública em nosso país, uma verificação nas contas de uma entidade gerida por um de seus representantes deveria ser algo rotineiro e desejável. E aqui surge outro elemento da questão: após haver resignado do posto de bispo de Quixadá, D. Adélio continuou residindo na cidade. Na minha opinião, o Vaticano deveria criar uma norma proibindo que bispos e arcebispos fixassem moradia nas cidades onde atuaram. É que o período (geralmente longo) de suas gestões cria raízes profundas e estimula rivalidades entre seus simpatizantes e colaboradores e os do novo antístite. Assim foi no Recife, após a resignação de D. Hélder Câmara, e em Nova Iguaçu (RJ) com D. Adriano Hypólito. Já aqui no Ceará, D. Aloísio Lorscheider e D. Fragoso tomaram a sábia decisão de ausentar-se de suas antigas dioceses, retornando ao seu torrão natal. Atitudes dignas de serem imitadas.

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