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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Coronelismo

Data: 04/11/2009
Nome: HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES
E-mail: guto@secrel.com.br
Assunto:

O fenômeno social chamado de "coronelismo" consistiu na ocupação da "assistência" social feita por "benfeitores" particulares - coronéis - aos carentes espalhados pelo País, especialmente o Nordeste brasileiro. A relação era de compadrio - um protetor e o outro protegido. O voto era o instrumento da troca, o pagamento pela proteção.

Este tipo de relação só existiu porque o Estado não cumpria suas obrigações básicas constitucionais: mínimo para subsistência do cidadão. Somente ao Estado cabe a legitimidade de ASSISTIR ao cidadão, sem que este fique devedor de quem quer que seja.

Pois bem, a política social do Governo federal, tipo "bolsas", é legítima e certamente, útil, necessária, aos que não tiveram condição mínima de sustentação e inserção social. É evidente que provoca reações e distorções no plano ideal do programa, mas, isso é barato, se analisado o aspecto da oportunidade de AUTONOMIA que esta "independência", mesmo precária, pode trazer ao cidadão desperto - aquele que reconhece que deve e precisa ir além da assistência do governo, posto que é transitória.

Meus amigos, sem arroubos ufanistas, isto é uma grande revolução na cultura da política brasileira. Isto não é pouca coisa, não! É o Estado fazendo a sua obrigação!

E, mais, a boa notícia:

Notem que a própria sociedade está fazendo o patrulhamento destas distorções, como no caso do MST, denunciando os excessos. Mas, perdoem os discordantes, o Brasil é um grande País, cheio de grandes contradições e injustiças(aberrações) sociais históricas, é muito importante que as bandeiras, justas, dos movimentos sociais estejam nos lembrando da necessidade de corrigir estas deformações. Enfim, os movimentos sociais são feitos por pessoas e pessoas erram, pecam, etc. Mas, não devemos "jogar fora a água suja junto com a criança", é preciso ter serenidade para separar o joio do trigo.

Sou a favor da política social do governo(planejada e programada estrategicamente), da ação dos movimentos sociais, somado aos programas de EMANCIPAÇÃO CIDADÃ através da ampla educação do nosso povo, preservando o respeito das diferenças individuais.

Nem socialismo, nem liberalismo, absolutos. Um HUMANISMO emancipatório, com a ampliação do espaço cultural, uma verdadeira Banda Larga.

É o que penso,

Guto.

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