A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.

[ Portal do "AS" - esprema AQUI ]

A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI RENTE
>

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Brasília - ilha da fantasia

Data: 29/08/2009
Nome: JULIO GOMES MARTINS
E-mail:
Assunto: ILHA DA FANTASIA - PERO NO MUCHO, PARTE I

Inicío lembrando 3 detalhes a respeito da Ilha da Fantasia. 1º) - A transferência da capital do Brasil para o Planalto Central já estava prevista na 1ª Constituição Republicana do ano de 1891. Homens de fé e visão como os Inconfidentes Mineiros (1789), além de José Bonifácio, que ainda sugeriu o nome Brasilia (1823), de Visconde de Porto Seguro e do jornalista Hipólito José da Costa (1808), entre outros grandes vultos da história do Brasil, pregavam e defendiam a interiorização da Capital sob o lógico pretexto de estimular a população do centro oeste brasileiro, além da economia e do comércio. 2º) - Como seria, hoje, a capital do Brasil no Rio de Janeiro ou em qualquer grande cidade litorânea? Note-se que a maioria das grandes nações mundiais hospedam na Capital brasileira suas Embaixadas. 3º) - Caso a transferência não tivesse sido efetivada até hoje, como estariam as prósperas cidades de Anápolis, Santa Helena, Rio Verde, Jataí, Catalão, Itumbiara, todas do Estado de Goiás e como estariam Rondonópolis, Garças, Barra do Garças e Primavera do Oeste no Mato Grosso? Qualquer um que passou nessas cidades (umas 2 nem existiam) há 40 anos e que por lá passe hoje, vai perceber que não dá pra acreditar que esses homens estavam delirando. Ao contrário, a história e a lógica ensinaram a qualquer cristão que sabe ler e refletir, que quem estava de costas para o Brasil era o Rio de Janeiro olvidando que nas suas costas havia um vasto território brasileiro que até então encontrava-se quase inóspito. Esse tema, por sinal apaixonante, fez parte da minha monografia para a conclusão do curso de História que terminei em 1985. Quanto ao delírio de Juscelino Kubitcheck deixo para o próximo capítulo. Até Já, já.

Nenhum comentário:

Postar um comentário