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terça-feira, 14 de julho de 2009

" OS BONS CUMPANHEIROS "

Data: 12/07/2009
Nome: DR. LAMBARI DASILVA P.P.
E-mail: lambari.dasilva@ibest.com.br
Assunto: " OS BONS CUMPANHEIROS "


No Brasil país de todos, que é mais de alguns "todos" do que de outros, a carreira sindical passou a ser uma das mais valorizadas. Não só pelos benefícios pessoais, da estabilidade no emprego sem trabalhar às benesses das diretorias sindicais, mas como trampolim para cargos políticos e eletivos, que pode levar aos melhores empregos da República.

É difícil vislumbrar sindicalistas, por exemplo, entre bancários, que sejam os melhores profissionais de sua área. É natural: eles odeiam, ideologicamente a idéia de banco, detestam seus empregadores gananciosos e exploradores, nada entendem do negócio. Entendem de salários, carreiras, horas extras, planos de saúde, aposentadorias, bônus, participações nos lucros e etc e tal. Sua missão legítima é conquistar, no papo e no grito, as maiores vantagens para a categoria.

Mas será que isso os qualifica para um alto cargo em um banco, uma agência reguladora, ou uma outra empresa pública? Ou faz de um líder petroleiro um expert em produção ou comércio de petróleo? Claro que não! E, no entanto, tantos ocupam cargos que exigem qualificações profissionais que eles não têm, simplesmente porque não estudaram, não praticaram e nem se desenvolveram nos seus ofícios. Por isso quando um sindicalista é indicado para dirigir uma estatal, ele irá priorizar os interesses dos seus "cumpanheiros", a estatal é tão somente um instrumento.

E ponto final.

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