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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

IPU - DOS JORNAIS PARA O LIVRO

Data: 26/02/2009
Nome: AFAI - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DO IPU
E-mail: afai@ipu-ce.com
Assunto: IPU - DOS JORNAIS PARA O LIVRO

O QUE SE GUARDA NA MEMÓRIA precisa de motivo, inquietude, sacolejo, atrito constante. Caso contrário, não há conservação de dados, fatos, eventos, vida...

INQUIETO E INSTIGADOR por natureza, foi o que fez e faz, ao longo de cinco décadas, João Pereira Mourão (jpMourão): pintar retratos - literalmente “falados” e escritos - da nossa amada Terra de Iracema. Ipu!

COMEÇOU A TRABALHAR CEDO. Muito cedo. Aos sete anos já era íntimo de um cabo de enxada, vendia carne no mercado público (no açougue de seu pai, Chico Mourão) e aos sábados ajudava na bodega do Sr. Antônio Ximenes (este, mais tarde, prefeito de Ipu).

HOJE, EMPRESÁRIO, ESCRITOR, JORNALISTA e “um motivado”- como ele mesmo se define -, pertinaz curioso do mundo virtual, administra seus três sites, além de ser um assíduo colaborador das páginas da AFAI – Associação de Filhos e Amigos de Ipu, e do site, também ipuense, Outra História.

NO INÍCIO DE SUA CARREIRA JORNALÍSTICA (década de 60), já morando em Fortaleza, não media esforços: viajava de trem, ônibus em estradas carroçais - quantas vezes fosse preciso - a Ipu, com avidez e hercúlea determinação, à cata das escondidas, das dissimuladas e das escassas fontes de informações.

AO RETORNAR, COM O “ALFORJE” ABARROTADO DE NOTÍCIAS culturais, políticas, sociais e “causos” pitorescos, publicava-os nos principais jornais da Capital, pois “Ipu precisava falar. Falar com a voz do Riacho Ipuçaba... falar para todos os seus filhos que, em outras plagas, vivem apenas sabendo que ele existe, mas sem ouvi-lo”.

E ASSIM, O ACADÊMICO JOÃO MOURÃO, DA AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes, vai pintando o banho de Iracema na turística Bica de Ipu e os “brios surdos do Riacho Ipuçaba que só acordariam com o estampido de uma clarineta”.

ORA, COM SUTIL HUMOR, REIVINDICA um túmulo para a Mãe Ruiva, a parteira ícone dos ipuenses nos idos de 1920: “Mas... como palavras só não bastam, em sua cova ainda não foi feito o jazido que a ela seria o melhor dos elogios e bastaria ser feito apenas uma vez.”

E ORA, COMO PINTOR-HISTORIADOR, acompanha de perto o turbilhão da vida política e cultural de sua amada cidade, da qual, nunca deveria ter saído. Queixa-se.

POR FIM, NÓS, FILHOS E AMIGOS DE IPU, estamos felizes e recompensados por testemunhar parte de nossa história impressa e expressivamente exposta na presente “aquarela literária”, que, em momento tão oportuno, vem a lume.

IPU - DOS JORNAIS PARA O LIVRO, uma obra que retrata imagens do passado e que se conservará eternamente na memória dos ipuenses.
Desfrute-a.

Airton Soares
Relações Públicas

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