Data: 09/09/2009
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: Esclarecimento
Meu caro tio Abílio,
Suas palavras são de quem também está deveras indignado com tanto descaso das autoridades para com o NOSSO Ibuçaba. Mas permita-me esclarecer um detalhe, pois percebi que você se confundiu em relação a duas coisa distintas sobre o Riacho Ipuçaba no Beco da Beinha (Rua Manoel Victor).
São dois eventos distintos:
Primeiro:
Do lado OESTE do Beco da Beinha, foi feito um aterro para desviar o curso do riacho para o seu leito original, pois, com o passar dos anos o riacho foi naturalmente sendo aterrado e isso o fez desviar do curso original, direcionando-o no rumo dos paredões que margeiam referido beco, o que fatalmente provocaria o desmoronamento dos paredões e, inclusive o rompimento daquela rua. Ou seja, o aterro feito pela prefeitura foi unica e exclusivamente para desviar o riacho do paredão, fazendo-o voltar ao seu leito original, em direção à ponte. No meu ponto de vista leigo, acho que foi uma obra necessária.
Segundo:
Do lado LESTE do Beco da Beinha, aí sim, está sendo construída uma obra que vai de encontro à lei ambiental que preserva os leitos e margens de rios e riachos, por serem área de proteção permanente. Essa obra é particular e, segundo informações não confirmadas, estão construíndo uma pousada naquele lugar. Mas, smj, essa obra é TOTALMENTE IRREGULAR e merece urgente medida por parte das autoridades competentes. Portanto, deve ser embargada IMEDIATAMENTE, pois está a menos de 3 metros da barreira do riacho e a lei determina uma distância de 30 metros, salvo engano.
Cordialmente,
Ricardo Aragão
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